com sabor de vidro
na boca da manhã.
Os amores eram cifras
que não somei.
Minha culpa — um seixo
no sapato do tempo.
Abandonei o círculo.
Sou o ponto que desaba
o próprio vazio.
Não serei o bordado
Viva, Ame, Ria.
Sou o fio negro
na costura do mundo.