Pular para o conteúdo principal

Essência


Minha beleza é um hábito
com sabor de vidro
na boca da manhã. 

Os amores eram cifras
que não somei. 

Minha culpa — um seixo
no sapato do tempo. 

Abandonei o círculo.
Sou o ponto que desaba
o próprio vazio. 

Não serei o bordado
Viva, Ame, Ria. 

Sou o fio negro
na costura do mundo.  

Postagens mais visitadas deste blog